sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Olivina Olívia Carneiro da Cunha


Foto: Álbum da família Abiahy

 
Olivina Olívia nasceu em 26 de maio de 1892, na Cidade da Parahyba e faleceu em 12 de março de 1977, em João Pessoa-PB. Filha de Silvino Elvídio Carneiro da Cunha (Barão do Abiahy) e de Maria Leonarda Bezerra Cavalcante (Baronesa do Abiahy).
No ano de 1904, diplomou-se pela Escola Normal Oficial da Paraíba. Desde cedo mostrou seu interesse pelo magistério dedicando-lhe grande parte de sua vida e mais tarde também às letras.
Foi professora de português do Colégio Estadual e do Ginásio N. S. das Graças. Como poeta, colaborou em vários jornais e revistas da Paraíba como A União - com destaque na coluna "Página Feminina" - e A Imprensa, Era Nova, Manaíra, entre outros.
Na década de 1930, juntamente com outras adeptas à emancipação feminina, funda a Associação Paraibana Pelo Progresso Feminino, cuja meta era licenciar as mulheres em busca dos seus direitos como seres pensantes e atuantes na sociedade.
(Poderíamos chamá-la de feminista? risos. )
 Também participou da reorganização da Academia Paraibana de Poesia. No dia 06 de abril de 1938 entra para o quadro de sócios do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Em homenagem a sua contribuição à educação paraibana foi designada patronesse de uma das maiores escolas estaduais no município de João Pessoa.




Fachada da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Olivina Olívia Carneiro da Cunha. Foto: Verônica Barbosa.


Por ser uma das maiores escolas estaduais de João Pessoa, o PIBID a escolheu para ser uma das três escolas de atuação do programa.


Texto escrito por: Kauana Costa.
Foto da escola: Verônica Barbosa.

Projeto Político do Curso de Letras: princípios, características e novas formas curriculares

Os tópicos que serão assinalados a seguir fazem parte da Oficina Pedagógica, ministrada pela Professora Doutora Mônica Trindade (UFPB), no dia 30 de outubro, no Auditório da Central de Aulas (CA/UFPB).
As discussões giraram em torno dessas 7 problemáticas:

  •  A RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA NA FORMAÇÃO EM LETRAS
  • A ESCOLHA PELOS CONTEÚDOS DISCIPLINARES
  • O ESTÁGIO
  • O TCC
  • A RELAÇÃO (objetivos, perfil, competência)
  • A RELAÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE CONTEÚDOS E AS DISCIPLINAS
  • O CAMPO DE ATUAÇÃO


Foto: Milena Carneiro.


Os questionamentos levantados versavam a respeito dos objetivos do curso, do perfil do aluno egresso e das habilidades e competências do profissional de letras.
Com relação a isso, observamos algumas incoerências, importante para uma possível reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Letras.
Os bolsistas do PIBID foram divididos em grupos para responder à atividade proposta pela ministrante.
Os objetivos do curso são compatíveis com as disciplinas disponibilizadas pelo curso, mas há uma pequena discrepância com o perfil traçado do aluno egresso.
Espera-se que o aluno egresso, o futuro professor de Língua Portuguesa, domine a tecnologia em prol do ensino, entretanto, entre os objetivos do curso assinalados (pelo menos, os mais importantes), não há menção disso.
Uma ótima discussão é saber quando a tecnologia ou recurso midiático que utilizamos é um meio, uma metodologia, e quando ela é a própria didática em sala de aula, mas isso é uma outra questão.
Com relação às disciplinas ofertadas pela "nova grade" do curso, ainda há muito o que melhorar... Obviamente com relação às disciplinas que devam envolver literatura africana de língua portuguesa e literatura afro-brasileira, além de literatura indígena, afinal de contas, a literatura aprendida no curso ainda não oferece um leque amplo no âmbito da literatura de língua portuguesa propriamente dita.
Além disso, como incluir disciplinas e inclusão, como Libras sem modificar as disciplinas já existentes?
Esses questionamentos e essas reflexões durante a oficina serviram e servirão de material para uma possível reformulação da grade curricular do curso de Letras.



Foto: Milena Carneiro.


Como a professora Mônica Trindade comentou, são muitas disciplinas e é até difícil escolher apenas uma de tantas competências, porque elas são tão importantes que dá vontade de incluir todas, mas o tempo do curso também impede que isso aconteça. 
A carga horária do Curso de Letras é determinada por resolução do MEC e tem que conter 192 créditos. Certamente, todas as disciplinas que a professora Mônica falou durante a oficina seriam importantes para a nossa formação se o tempo também não fosse um limitador.
O que se pode extrair dessa oficina, pelo menos no meu ponto de vista, é que muitas coisas devem ser questionadas e levadas à discussão, não apenas para quem é responsável por montar todos os objetivos do curso, o perfil do aluno egresso e as competências e habildiades que ele deverá desenvolver, essa discussão deve ser feita também com os próprios alunos do curso.
Muitos alunos questionam por que tantas disciplinas de estágio e tão poucas de inclusão? Por que tantas disciplinas de educação que repetem as mesmas leis? São para sancionar questões assim que discussões sobre o Projeto Pedagógico do Curso são necessárias.


Texto escrito por: Kauana Costa.
Fotos por: Milena Carneiro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Simulado ENEM 2012

Alunos que foram fazer o Simulado ENEM 2012.


Este ano, o simulado do ENEM aconteceu na Universidade Federal da Paraíba, diferentemente ao simulado do ano passado. O simulado foi realizado no dia 20/12/2012, no período da manhã.
Os alunos das escolas assistidas pelo Programa compareceram ao local da prova no horário de início das atividades o que evidencia o interesse e a procura destes pelo simulado e por uma preparação para a prova do ENEM que será realizada nos dias 03 e 04 de novembro.

Abaixo, algumas fotos do dia do simulado:


Os bolsistas Tamires e Michel acompanhando os alunos até o local da prova (CCEN)


Da esquerda para a direita: Andre Sergio, Lívia, Tamires, Verônica e Edilerrandro (alguns dos bolsistas que fiscalizaram a prova)


Alunos se dirigindo ao CCEN (bloco onde o simulado seria aplicado)


Na hora da prova...


Os bolsistas Tamires e Wilder acompanhando os alunos até o local da prova.


Fim das atividades (os bolsistas recolhendo os simulados para a correção)



Texto escrito por: Kauana Costa.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Formação e prática docente: aspectos relacionados às políticas educacionais para a educação básica

Começo a postar nesse blog, com um texto meu escrito para a disciplina Política Educacional da Educação Básica, ministrada pela professora Surya Pombo, do CE/UFPB.


Com a democratização do ensino, na década de 1970, houve uma grande demanda de professores para suprir a nova realidade educacional brasileira. O ensino que era voltado para a elite, agora abria as portas para toda a massa operária e, em alguns casos, desfavorecida. O ambiente escolar tornava-se, portanto, um ambiente multicultural e multissocial. Retomando a questão apresentada anteriormente, com a democratização das escolas, muitas questões passaram a ser feitas sobre a formação e a prática docente, que tipos de profissionais os cursos de licenciatura estavam formando? Vale lembrar que, nesse período, já existiam os cursos normalistas.
A desvalorização do professor é algo que veio (e vem) se disseminando e se enraizando nos discursos das pessoas há um bom tempo, citando um exemplo, o comentário infeliz feito pelo governador Cid Gomes, de que se o professor quisesse ganhar mais que mudasse de emprego. Ou seja, a desvalorização não é só salarial, é social.
Soma-se a essa desvalorização e inferiorização do docente, o problema dos cursos de licenciatura. De que forma ou formas a licenciatura está formando esse profissional? Ou de que maneira ou maneiras esses cursos estão sendo ofertados? A Lei de Diretrizes Nacionais para a Educação Básica (a LDB - Lei 9.394/96), contribui de certa forma para que esse tipo de questionamento continue sendo feito, já que ela considera os cursos de licenciatura à distância na formação inicial equivalentes aos cursos de licenciatura presenciais.


Imagem retirada de betaolemela.blogspot.com



O ensino à distância apresenta uma proposta aparentemente inovadora e sem fronteiras, promovendo a ingressão no curso superior de pessoas, ditas "desfavorecidas" por não terem universidades próximas a sua cidade. Entretanto, por que apenas a licenciatura é oferecida à distância sem maiores reflexões sobre isso? Por que os demais cursos não são oferecidos à distância? Você confiaria num médico que se formou à distância? Certamente que não, então imaginem uma formação profissional à distância de profissionais que trabalharão com pessoas e moldarão seu caráter. Segue o mesmo princípio, não?O tempo relativamente encurtado e a ausência, muitas vezes, de um referencial teórico sólido contribuem para a superficialidade desse tipo de formação. E contribuem ainda mais para a desvalorização dos cursos de licenciatura.
O professor é, portanto, desvalorizado desde a sua formação. Não é apenas o ensino à distância que obriga o aluno a ser responsável pela sua própria formação, a licenciatura presencial também o obriga a isso, já que as condições que são oferecidas a ele "facilitam" mais a sua evasão do que a sua permanência no curso.



Retirado de lookfordiagnosis.com



Além disso, as más interpretações da pedagogia freiriana mudaram drasticamente as relações professor-aluno; quebrando, ou aliás, desconstruindo a noção de hierarquia que Freire nunca desconsiderou, ou seja, Paulo Freire considerava que "Todo educador é um educando e todo educando é um educador" no sentindo de dizer que no processo de aprendizagem há uma troca na qual há o educador que ensina, mas que também aprende e há o educando que aprende, mas que também ensina. E não que educador e educando são a mesma coisa.
Entretanto, a abrangência de significados do termo educador "anula" o significado atribuído ao termo professor, já que ambos, embora muitas pessoas achem isso, não são termos iguais e nem semelhantes.
Não é apenas a desvalorização desse profissional que é seu maior desafio, mas os percalços e as construções sociais pelas quais ele passa antes, durante e depois que se torna professor.
O que irá mudar em relação a isso dependerá muito da desconstrução do paradigma de que o professor ensina por amor e por vocação, salientado que essa construção mais dogmática do que paradigmática ajuda a manter o ensino sob as rédeas das políticas neoliberais adotadas pelo país.


Júlia Kauana Arcanjo da Costa
Em: 24/11/2011

sábado, 5 de maio de 2012

Festa de confraternização - DEZEMBRO/2011

No dia 13 de dezembro de 2011, todos os coordenadores e bolsistas do Sub-projeto PIBID Letras  reuniram-se na sala CCHLA 514 (UFPB) para uma saborosa festa de confraternização.

Abaixo, algumas fotos do evento, em que houve troca de presentes:
































Infelizmente, algumas fotos estão fora de foco, mas não muito. Dá para perceber a emoção de todos.

Muitas festas e comemorações pibidianas venham em 2012!

Abraços a todos!
PIBID - Letras

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Premiação XIV ENID

É uma satisfação informar que 3 trabalhos dos bolsistas do subprojeto PIBID Letras foram premiados, no XIV ENID (2011). São eles:

A INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DO SISTEMA FEDERAL COM A EDUCAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA PÚBLICO ESTADUAL: VIVÊNCIAS EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, dos bolsistas Camila Lopes Santiago; Lívia Maria Alvarenga de Lima; Sílvio Tony Santos de Oliveira e Tamires Soares de Oliveira

A CONSTRUÇÃO DA LEITURA, DA ESCRITA E DA ANÁLISE LINGÜÍSTICA: PROCESSOS RESULTANTES DA AÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL NA ESCOLA ESTADUAL OLIVINA OLÍVIA CARNEIRO DA CUNHA, do bolsista Michel Pratini Bernardo da Silva
e
AS HABILIDADES DE LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS: DIFICULDADES DETECTADAS DURANTE AS INTERVENÇÕES DO SUBPROJETO PIBID LETRAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE JOÃO PESSOA, dos bolsistas Késia Viviane da Mota e Leonardo Gomes Barbosa.

Todos os trabalhos foram orientados pelos coordenadores do subprojeto, os professores Maria de Fátima Benício de Melo, Maria das Graças Ribeiro Carvalho e Pedro Farias Francelino.
Abaixo, fotos da premiação:





Késia, Leonardo, Lívia, Silvio, Tamires e Michel