sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Projeto Político do Curso de Letras: princípios, características e novas formas curriculares

Os tópicos que serão assinalados a seguir fazem parte da Oficina Pedagógica, ministrada pela Professora Doutora Mônica Trindade (UFPB), no dia 30 de outubro, no Auditório da Central de Aulas (CA/UFPB).
As discussões giraram em torno dessas 7 problemáticas:

  •  A RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA NA FORMAÇÃO EM LETRAS
  • A ESCOLHA PELOS CONTEÚDOS DISCIPLINARES
  • O ESTÁGIO
  • O TCC
  • A RELAÇÃO (objetivos, perfil, competência)
  • A RELAÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE CONTEÚDOS E AS DISCIPLINAS
  • O CAMPO DE ATUAÇÃO


Foto: Milena Carneiro.


Os questionamentos levantados versavam a respeito dos objetivos do curso, do perfil do aluno egresso e das habilidades e competências do profissional de letras.
Com relação a isso, observamos algumas incoerências, importante para uma possível reformulação do Projeto Pedagógico do Curso de Letras.
Os bolsistas do PIBID foram divididos em grupos para responder à atividade proposta pela ministrante.
Os objetivos do curso são compatíveis com as disciplinas disponibilizadas pelo curso, mas há uma pequena discrepância com o perfil traçado do aluno egresso.
Espera-se que o aluno egresso, o futuro professor de Língua Portuguesa, domine a tecnologia em prol do ensino, entretanto, entre os objetivos do curso assinalados (pelo menos, os mais importantes), não há menção disso.
Uma ótima discussão é saber quando a tecnologia ou recurso midiático que utilizamos é um meio, uma metodologia, e quando ela é a própria didática em sala de aula, mas isso é uma outra questão.
Com relação às disciplinas ofertadas pela "nova grade" do curso, ainda há muito o que melhorar... Obviamente com relação às disciplinas que devam envolver literatura africana de língua portuguesa e literatura afro-brasileira, além de literatura indígena, afinal de contas, a literatura aprendida no curso ainda não oferece um leque amplo no âmbito da literatura de língua portuguesa propriamente dita.
Além disso, como incluir disciplinas e inclusão, como Libras sem modificar as disciplinas já existentes?
Esses questionamentos e essas reflexões durante a oficina serviram e servirão de material para uma possível reformulação da grade curricular do curso de Letras.



Foto: Milena Carneiro.


Como a professora Mônica Trindade comentou, são muitas disciplinas e é até difícil escolher apenas uma de tantas competências, porque elas são tão importantes que dá vontade de incluir todas, mas o tempo do curso também impede que isso aconteça. 
A carga horária do Curso de Letras é determinada por resolução do MEC e tem que conter 192 créditos. Certamente, todas as disciplinas que a professora Mônica falou durante a oficina seriam importantes para a nossa formação se o tempo também não fosse um limitador.
O que se pode extrair dessa oficina, pelo menos no meu ponto de vista, é que muitas coisas devem ser questionadas e levadas à discussão, não apenas para quem é responsável por montar todos os objetivos do curso, o perfil do aluno egresso e as competências e habildiades que ele deverá desenvolver, essa discussão deve ser feita também com os próprios alunos do curso.
Muitos alunos questionam por que tantas disciplinas de estágio e tão poucas de inclusão? Por que tantas disciplinas de educação que repetem as mesmas leis? São para sancionar questões assim que discussões sobre o Projeto Pedagógico do Curso são necessárias.


Texto escrito por: Kauana Costa.
Fotos por: Milena Carneiro.

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